Brasil deverá recorrer de decisão da OMC sobre políticas de subsídio

Foto: Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil

 

O governo brasileiro deverá recorrer da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) na qual foi condenado por políticas de subsídio adotadas em programas nos setores de automóveis, telecomunicações e informática.

 

O relatório já era do conhecimento do governo brasileiro, mas só foi oficialmente divulgado hoje (30) pela OMC, após concluída sua tradução.

 

“Nossa tendência é apelar, mas não vou entrar em detalhe no conteúdo por razões óbvias de estratégia”, disse o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Bicalho Cozendey, em entrevista coletiva na qual comentou o relatório da OMC.

 

A União Europeia e o Japão abriram processos contra o Inovar-Auto, de incentivo à inovação tecnológica na cadeia produtiva de veículos automotores, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (Padis) e a Lei de Informática. Houve processos também contra os programas de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital e o de inclusão digital. Estes, no entanto, já terminaram.

 

O Brasil tem agora prazo de 60 dias, contados a partir do dia 19 de setembro, para decidir se recorre da decisão. Caso isso ocorra, o caso será novamente examinado. Com isso, a expectativa é que se levem pelo menos mais seis meses para que o caso seja encerrado.

Notícias Relacionadas

A Rede Brasileira pela Integração dos Povos (REBRIP), em parceria com a IndustriALL e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), promoveram no dia 20/09, no ABC Paulista, um encontro que estamos disponibilizando em nosso canal, no youtube.

Hoje escrevemos uma triste página da história de nossa região.  Foi anunciado, após a reunião dos líderes dos blocos na cúpula do Mercosul, a aprovação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. A coletiva da representante europeia Von der Leyen resume tudo: “o acordo é uma vitória para a Europa”. […]

          Foi com indignação que tomamos conhecimento da carta endereçada pelo Ministério de Relações Exteriores, junto com o Ministério da Agricultura e Pecuária, à União Europeia, a respeito do adiamento da implementação do regulamento antidesmatamento da União Europeia (EUDR) para “que a UE não implemente a EUDR a partir do final […]