Negociações de NAMA na OMC, emprego industrial e os impactos sobre as desigualdades de gênero: O caso do Brasil

Negociações de NAMA na OMC, emprego industrial e os impactos sobre as desigualdades de gênero: O caso do Brasil
Negociações de NAMA na OMC, emprego industrial e os impactos sobre as desigualdades de gênero: O caso do Brasil

Gênero

OMC, as Desigualdades Norte/Sul e a geopolítica do Desenvolvimento: as negociações de NAMA e o impacto na américa latina e no Brasil

A importância de analisar os impactos de gênero das negociações de NAMA na Organização Mundial de Comércio – OMC surge da necessidade de dar visibilidade aos possíveis efeitos dessas negociações sobre o emprego industrial feminino no mercado de trabalho. Do ponto de vista do emprego feminino, ainda que a segregação ocupacional de gênero no mercado de trabalho tem mantido as mulheres nas ocupações menos valorizadas, sua presença na indústria vem crescendo continua e firmemente. De fato, no processo de globalização ganhou peso a chamada feminização da força de trabalho de alguns setores industriais, como, por exemplo, foi o caso das empresas maquiladoras e de alguns setores da agroindústria. Em 1994 na América Latina a força de trabalho feminina representava um 16% do total de trabalhadores, cifra que não considerava as empresas pequenas com menos de 10 trabalhadores, onde a presença feminina é geralmente muito signifi cativa. Este número tem crescido de forma permanente, apontando a uma ampliação da participação feminina no mundo do trabalho na maioria dos países da região.

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