As Cúpulas Sociais do Mercosul têm sido espaços importantes de participação e diálogo para a sociedade civil, mas ainda são insuficientes, avalia Nathalie Beghin, coordenadora da assessoria política do Inesc que participa da 18ª Cúpula Social do bloco, iniciada esta semana em Brasília. "Urge institucionalizar a participação no Mercosul. É preciso ter regras conhecidas de todas e todos, critérios de participação que possibilitem dar voz aos mais impactados, bem como mecanismos de processamento das demandas sociais", afirma Nathalie.

O tema da Cúpula é 'Avançar no Mercosul com mais integração, mais direitos e mais participação' e o Inesc participa representando a Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Cerca de 600 pessoas de diversos países da América Latina participaram da abertura da Cúpula Social do Mercosul realizada na terça-feira (14/7), com diversos representantes de organizações e movimentos sociais do bloco – uma participação importante, segundo Nathalie Beghin, porque "a integração dos povos é um caminho indispensável para o desenvolvimento socioambiental da região".

O deputado Dr. Rosinha, alto representante do Mercosul, participou do encontro hoje comentando o Estatuto da Cidadania do bloco e defendendo a ideia de que seja estabelecido um orçamento regional único, um orçamento do Mercosul, além da importância da dimensão cultural para fortalecer o bloco.

Além de atividades e painéis de debates, a 18ª Cúpula Social do Mercosul conta também com uma programação cultural paralela. Saiba mais sobre a 18ª Cúpula Social do Mercosul na página oficial do evento.

 

*Matéria publicada originalmente no site do Inesc.

 

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