*Artigo de Assis Moreira publicado originalmente no Valor Econômico

Para Gonzalo Berrón, acordos como o de Tecnologia da Informação (ITA) que está prestes a ser assinado no âmbito da OMC por 50 países e a UE, representam o momento de amadurecimento da estratégia de “diversificação” daqueles que promovem o livre comércio no mundo. O fracasso da busca por acordos multilaterais envolvendo todos os membros da organização abriu um campo para fórmulas criativas que incluem além do ITA – que é plurilateral – e o TISA que está sendo negociado, o Acordo de Facilitação de Comércio que apresenta uma versão “majoritária” da fórmula multilateral e compromissos diferenciados entre os países. Numa outra esfera, externa a da OMC, tem o caso dos mega acordos regionais como o Transpacific Partnership (TPP) e  o Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP). São propostas que, além dos problemas já conhecidos, promovem um tipo de negociação muito mais assimétrica entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ao contrário do que propõe o autor da nota, se manter de fora desses acordos continua sendo a estratégia acertada pro Brasil.

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